Em sessão do Tribunal do Júri a ser realizada nesta quinta-feira (29), a partir das 13h30 no plenário da Câmara Municipal, será julgado André de Oliveira, 25 anos, acusado de matar Dalva Ribeiro da Silva, de 39 anos – crime cometido na noite de 29 de dezembro de 2011
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Segundo o Ministério Público, por motivo fútil e utilizando recurso que dificultou a defesa da vítima, por asfixia e paulada, André matou a mulher e a jogou no córrego do Araújo, entre os bairros Bonanza e Ayub. O corpo só foi encontrado dois dias depois, após uma chuva, boiando no córrego.
Segundo o processo, após beberem em um bar na Santa Cecília, ambos seguiam para o Jardim Pinheiro quando Dalva teria tentado beijar André, que se recusou, e iniciaram uma discussão. Em dado momento, o réu apertou o pescoço da vítima, a atingiu no rosto com objeto contundente e a jogou no rio, tendo ela falecido em razão de asfixia por afogamento.
Acusado de homicídio duplamente qualificado, André de Oliveira, que nega veementemente o crime, foi pronunciado como incurso nas penas do artigo 121, § 2.°, inciso II e IV, do Código Penal e, se condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão.
André cumpre pena por latrocínio de taxista
Quase um ano após matar Dalva, André de Oliveira cometeu outro crime. Em 3 de setembro de 2012, em companhia de sua amásia, Denise Aparecida Monteiro, 28 anos, André assaltou e matou o taxista João Soares Sobrinho, o Joãozinho do Caxangá, 65 anos.
Segundo a sentença, o casal ajustou uma corrida até o bairro da Lavrinha. Lá chegando André rendeu o taxista, anunciou o assalto e com uma faca golpeou a vítima no pescoço. Depois de roubar a carteira, um celular e R$ 290, antes de fugir, André ainda desferiu outros dois golpes no pescoço de Joãozinho, que morreu no local
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André foi condenado a 25 anos, 11 meses e 3 dias de reclusão e Denise a 26 anos e 8 meses, ambos em regime inicial fechado
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A autoria do homicídio de Dalva Ribeiro só começou a ser desvendado após a prisão do casal pelo latrocínio de Joãozinho do Caxangá, quando Denise revelou à polícia que André havia lhe relatado o crime. A partir daí, com os indícios que já dispunha e com relatos de testemunha, a polícia elucidou o assassinato da mulher.