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28/08/2020 | 15:23

Após 10 anos, homem que matou desafeto em saída de baile é condenado pelo Júri

Em sessão do Tribunal do Júri realizada na tarde desta sexta-feira (28), o operador de máquinas Thomas Souza Medeiros, de 29 anos, foi condenado a cumprir seis anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, pelo crime de homicídio.
 
O Conselho de Sentença, composto de seis mulheres e um homem, considerou o réu culpado da morte de Patrick Adrian da Silva, então com 19 anos, crime ocorrido na madrugada de 28 de agosto de 2010 (há exatamente dez anos) na rua Ludgero Costa e Silva, na Santa Cecília.
 
Segundo o processo, o réu e a vítima se desentenderam em um salão de bailes e, após a saída, se reencontraram e Thomas sacou um revólver e disparou três vezes contra Partick, que foi atingido no ombro, tórax e virilha e morreu quando era transferido pela ambulância para o Hospital Regional de Sorocaba.
 
Inicialmente, o réu, que ficou foragido por sete anos e que foi preso em agosto de 2018, foi denunciado pelo Ministério Público acusado de homicídio duplamente qualificado, com as agravantes de motivo fútil e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.
 
Porém, durante o julgamento, o promotor público substituto Vitor Petri, que substituiu a titular Patrícia Manzella Trita, que está gozando de licença maternidade, e a defensora do réu, Sheila Diniz Rosa Santos, dispensaram as testemunhas de defesa e de acusação e convergiram em tese única, de homicídio simples, e recomendaram aos jurados que desconsiderassem as qualificadoras, o que foi seguido por eles.
 
Após o encerramento dos debates e do veredicto dos jurados, o juiz Ricardo Augusto Galvão de Souza proferiu a sentença, que foi fixada em seis anos de reclusão, em regime inicial semiaberto. Mas, como já cumpriu dois anos de prisão preventiva no CDP de Capela do Alto, o réu foi beneficiado com a progressão para o regime aberto, e cumprirá o restante da pena em liberdade.
 
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